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segunda-feira, 13 de julho de 2015

Hermenêutica I

Irmãos e Irmãs Seminaristas! Paz!

O dicionário diz que hermenêutica é "a arte de interpretar os textos sagrados ou livros antigos" entre outras acepções. Portanto, a nossa pesquisa estará  localizada nas Regras Gerais de Interpretação, tendo como item: 1. O Sentido das palavras, das linguagens e propósito do escritor; 2. O Conteúdo. O Parcialismo. O Bom Senso. A Razão; 3. Auxílios Externos; 4. A Dupla Autoria e o Sensus Plenior.
Boa Pesquisa!


8 comentários:

  1. A maior de todas as regras é:
    A ESCRITURA É EXPLICADA PELA PRÓPRIA ESCRITURA, ou seja, A BÍBLIA, SUA PRÓPRIA INTERPRETE.
    A Bíblia tem autoridade em si mesma.
    Fé e direção do Espírito Santo são necessários para o perfeito estudo das Escrituras.
    Interprete as experiências pessoais a luz das Escrituras e não o inverso.
    É preciso, o quanto seja possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum.
    Porém, tenha-se sempre presente a verdade de que o sentido usual e comum não eqüivale sempre ao sentido literal.
    É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase.
    É necessário tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a saber, os versículos que estão antes e os que estão depois do texto que se está estudando.
    No contexto achamos expressões, versículos ou exemplos que nos esclarecem e definem o significado da palavra obscura no texto que estamos estudando.
    É preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras.
    O objetivo ou desígnio de um livro ou passagem se adquire, sobretudo, lendo-o e estudando-o com atenção e repetidas vezes, tendo em conta em que ocasião e a quais pessoas originalmente foi escrito.
    É necessário consultar as passagens paralelas, "explicando cousas espirituais pelas espirituais". (I Cor. 2.13).
    O contexto e a sintaxe proporcionam importantes pistas para a intenção e significado. No contexto observamos o relacionamento com outro texto anterior e posterior. Enquanto que a Sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si.
    A natureza da inspiração divina é tal que os próprios autores das escrituras muitas vezes não estiveram conscientes do mais pleno significado e da aplicação final do que escreveram. Esse sentido mais pleno do AT só pode ser visto em retrospecto e à luz do cumprimento no NT.
    Interpretações das Escrituras podem ocorrer em três formas: Literal, Figurativa, e Simbólica.
    “Estar cônscio do sensus plenior é reconhecer que existe a possibilidade de uma passagem do AT ter mais de um significado do que era conscientemente evidente ao primitivo autor, e mais do que se pode obter pela estrita exegese gramático- histórica." (Donald Hegne).
    Juan B.

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    1. Prezado Juan Blanco! Paz!
      Preciso de mais informação sobre a sua Bibliografia pesquisada.
      Em Cristo.
      Professor Everaldo.

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    2. Fonte:
      http://solascriptura-tt.org/Ide/Hermeneutica-Souza-Santana.htm
      http://pt.slideshare.net/iagooliv1/aula-9-regras-gerais-da-interpretao
      http://www.santovivo.net/gpage58.aspx

      estas são as fontes de minha pesquisa professor.

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  2. HERMENÊUTICA
    I - REGRAS GERAIS DA INTERPRETAÇÃO :
    A maior de todas as regras é: A ESCRITURA É EXPLICADA PELA PRÓPRIA ESCRITURA, ou seja, A BÍBLIA, SUA PRÓPRIA INTÉRPRETE. É preciso, o quanto seja possível, tomar as palavras em seu sentido usual e comum. É de todo necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase. É necessário tomar as palavras no sentido indicado no contexto, a saber, os versículos que estão antes e os que estão depois do texto que se está estudando. É preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que ocorrem as palavras ou expressões obscuras. É necessário consultar as passagens paralelas (são as que fazem referência uma à outra, que tem entre si alguma relação, ou tratam de um modo ou outro de um mesmo assunto). E o escritor está infuenciado por diversos fatores: a sua filosofia, questionamentos bíblicos, psicológicos e religiosos que inevitavelmente conduz a sua interpretação.
    A época e a cultura do autor e dos seus leitores: fatores geográficos, topográficos e políticos, a ocasião da produção do livro. A questão mais importante do contexto histórico tem a ver com a ocasião e o propósito de cada livro.
    O sensus plenior, também designado de sentido mais profundo ou sentido completo, a partir da observância de algumas das principais obras hermenêuticas disponíveis em língua portuguesa. No entanto, é a partir do que estes autores entendem sobre a temática que é possível chegar, ao menos, a idéia geral do uso do mesmo. Os autores humano e divino trabalham juntos para produzir o texto inspirado.
    II - ANÁLISES
    1 - ANÁLISE HISTÓRICO-CULTURAL E CONTEXTUAL - O interprete deve descobrir as circunstâncias para um determinado escrito vir à existência. É necessário conhecer as maneiras, costumes, e psicologia do povo no meio do qual o escrito é produzido. A psicologia de uma pessoa inclui suas idéias de cronologia, seus métodos de registrar a história, seus usos de figura de linguagem e os tipos de literatura que usa para expressar seus pensamentos.
    2 - ANÁLISE LÉXICO-SINTÁTICA - é o estudo do significado de palavras tomadas isoladamente (lexicologia) e o modo como essas palavras se combinam (sintaxe) a fim de determinar com maior precisão o significado que o autor pretendia lhes dar. O intérprete deve conhecer os princípios gramaticais da língua na qual o documento está escrito, para primeiro, ser interpretado como foi escrito. A função das gramáticas não é determinar as leis da língua, mas expô-las.
    3- ANÁLISE TEOLÓGICA - O relacionamento de Deus com o homem são necessárias, porque proporcionam uma estrutura organizacional em torno da qual podemos entender os dados bíblicos. Há uma necessidade de conhecimento dos conceitos de graça, lei, salvação e o ministério do Espírito Santo. O pregador deve conhecer as tradições, a filosofia, a maneira de pensar, as idéias acerca de Deus e da religião na época em que uma mensagem foi escrita.

    BIBLIOGRAFIA :
    HERMENEUTICA AVANÇADA ( HENRY VIRKLER)
    ESCOLA BÍBLICA (BLOG)
    HERMENEUTICA (SOUZA SANTANA)

    ALUNA : JOVANA PACHECO

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    1. Prezada Jovana! Paz!
      O trabalho para postar no Blog é Regras Gerais de Interpretação e o trabalho de Análises é para entregar digitado.
      Em Cristo.
      Professor Everaldo.

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  3. A Escritura explica pela própria Escritura, ou seja, a Bíblia sua própria intérprete. É necessário tomar as palavras no sentido que indica o conjunto da frase, no sentido do contexto, a saber os versículos que precedem e seguem o texto que estuda.
    Para aclaração e correta interpretação de determinadas passagens não são suficientes os paralelos de palavras e idéias é preciso recorrer ao teor geral ou seja ,aos ensinos gerais das Escrituras. É preciso levar em consideração o objetivo ou desígnio do livro ou passagem em que ocorrem palavras obscuras. A razão se impõe é definida como poder de bem julgar e distinguir o falso e o verdadeiro ,isto é , o bom senso .
    O parcialismo foi devidamente seguido na ação, se ser parcial, o sensus plenior é o sentido mais profundo ou completo , que os autores usam para produzir um texto , levando em conta a interpretação literal, figurativa e simbólica.

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    1. Prezada Rosana de Assis! Paz!
      O seu texto está muito resumido, preciso de mais conteúdo para analisar. Também está faltando a Bibliografia.
      Em Cristo.
      Professor Everaldo.

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  4. 1 – O sentido das palavras, das linguagens e om propósito do escritor: A escritura é explicada pela própria escritura, ou seja, A Bíblia é sua própria interprete, no entanto, devemos atentar em tomar as palavras em seu sentido usual e comum, porque cada escritor das Escrituras tinha seu estilo próprio, segundo a revelação que lhes era dada pelo Espírito Santo. Não é de admirar que se utilizasse de uma linguagem apropriada à ocasião, à sua formação. Tudo tem que estar em harmonia com o que o escritor realmente está falando. Não se pode deixar de ler a Palavra de forma humilde e regada de oração, jejum, e na total dependência do maior interprete das Escrituras Sagradas - O Espírito Santo.
    2 – O conteúdo: Do ponto de vista do leitor, o conteúdo textual é por ele determinado, é este agente que explicita o que foi escrito. Assim, como há as mais variadas espécies de leitor, há também distintas interpretações de um texto.
    Bom senso: Compreender que necessitamos da presença do autor (Espirito Santo), para um proveitoso estudo e uma exata interpretação.
    A razão: Cremos que a razão mais importante para um estudo bíblico é a vontade de Deus. Deus quer que nos apropriemos de sua vontade. A Bíblia é o registro dela. Logo, é essencial que estudemos a palavra de Deus e procuremos compreendê-la.

    3 – Auxílio Externo: Necessário é buscar através de dicionários a etimologia das palavras, o desenvolvimento histórico de seu significado e o seu uso no documento sob consideração. Esta informação pode ser conseguida com a ajuda de bons dicionários. Também deve- se consultar não apenas uma, mas muitas traduções, para então julgar os seus méritos comparativos, quanto a casos específicos. E a utilização de enciclopédias da bíblia.
    4 – A dupla autoria e o sensus plenior: Esta expressão sensus plenior vem do latim (sentido mais pleno) é usada para descrever o um sentido mais profundo do texto, desejado por Deus, mas não claramente pelo autor humano. Onde autores humanos e divino trabalham jutos para reproduzir o texto inspirado.

    Bibliografia:
    - https://pt.wikipedia.org/wiki/Sensus_plenior
    - http://pastorclaudionor.blogspot.com.br/2007/10/sensus-plenior-uma-anlise-de-obras.html
    - http://pt.slideshare.net/fernandosoyer/trabalho-01-hermenutica-pr-antenor-pedro-dos-santos
    - http://www.santovivo.net/gpage58.aspx
    - http://escolabiblicanet.blogspot.com.br/2012/01/hermeneutica-parte-2-auxilios-externos.html
    - Http://www.infoescola.com/filosofia/hermeneutica/

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